“Iniciamos 2023 cientes de que seria um ano desafiador, afinal, as consequências sociais da pandemia persistem até hoje. Foram necessárias medidas emergenciais para amparar as famílias mais vulneráveis durante a pandemia. Nunca a assistência social foi tão reconhecida como política essencial na garantia da vida e do mínimo para viver.
Neste período pós-pandêmico, nosso trabalho foi muito além do benefício: foi preciso reconstruir vínculos e retomar o convívio em comunidade. Para alcançarmos esse novo patamar, trabalhamos em dois eixos: garantir a segurança alimentar da população e fortalecer os serviços socioassistenciais.
Na primeira perspectiva, inauguramos dois novos restaurantes comunitários, em Sol Nascente e em Arniqueira, e implementamos café da manhã, almoço e jantar nestas e em outras unidades, garantindo as três principais refeições do dia a R$ 2. Paralelo a isso, ampliamos para 100 mil as famílias atendidas pelo Cartão Prato Cheio, programa que se tornou política pública de referência para todo o país.
No segundo prisma, alcançamos o primeiro lugar no ranking nacional em atualização do Cadastro Único, o que significa que a população mais vulnerável do DF buscou e teve acesso aos serviços da Sedes. Abrimos o Cras Porto Rico (Santa Maria) e consolidamos o Cras Móvel, que atende em localidades distantes, garantindo acesso àqueles que residem na área rural.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que atua de forma eficaz e preventiva no combate às violências domésticas, foi ampliado, assim como outros serviços importantes para as nossas crianças, como o Família Acolhedora.
O governo sempre investiu de forma prioritária na área social e, para 2024, já temos previsão de novas unidades socioassistenciais e de novos restaurantes comunitários para garantir proteção social e segurança alimentar e nutricional às famílias mais vulneráveis do DF.”
*Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social