Formados 57 servidores do GDF no curso de Libras

Com o auditório lotado, a Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) realizou mais uma formatura do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ao todo, 57 alunos se formaram nas três turmas do módulo básico I e do módulo básico II. O curso é ofertado pela escola desde 2017, cumprindo a determinação da lei nº 10.436, que entrou em vigor em 2002 e reconheceu a Libras como meio legal de comunicação e de expressão dos surdos.

Participaram da cerimônia os secretários de Economia, André Clemente, e da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, além da secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria; a diretora executiva da Egov, Juliana Tolentino, e a chefe do Departamento de Desenvolvimento e Formação (DDF) da Egov, Fabíola Salomon.

“Este é um governo que pensa no ser humano e nas suas necessidades”, disse o secretário de Economia. “Vocês estão permitindo a comunicação e a inclusão. Parabenizo todos vocês”. O secretário da Pessoa com Deficiência, por sua vez, reconheceu o esforço do GDF na elaboração de pautas em benefício das pessoas com deficiência. “Nossa palavra hoje é gratidão”, declarou. “Vocês são servidores que estão fazendo a diferença na vida das pessoas.”

A secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida reforçou o papel do aprendizado de Libras: “Este curso valoriza a comunicação e representa dignidade. Aqui cumprimos um papel de inclusão, cidadania e respeito”. A diretora executiva da Egov endossou: “Esta é uma temática prioritária na Egov, que sempre teve um olhar especial de inclusão, para atender cada vez melhor a nossa população”.

Acessibilidade

A instrutora do curso, Lira Matos Martins, da Secretaria de Educação (SEE), destacou: “A Egov está de parabéns, porque está fazendo um trabalho muito bem-feito e promovendo cidadania, acessibilidade e inclusão”. Uma das formandas, a assistente social Karen Silva Mota, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), destacou: “A minha capacitação vai contribuir para a acessibilidade, pois o cidadão surdo, ao chegar ao meu local de trabalho, que é o Cras [Centro de Referência de Assistência Social], será acolhido, assim como as suas demandas, de forma integral, garantindo a acessibilidade”.

Também concluinte da formação, o servidor Maurício Júnior Franco de Sousa, da Secretaria de Saúde (SES), manifestou-se satisfeito: “É um curso necessário para a nossa ação e atuação no trabalho diário da secretaria. Eu espero contribuir com a comunicação da população surda, que é de extrema importância para a nossa sociedade”.

Fabíola Salomon, servidora que igualmente concluiu a formação em Libras, lembrou que a Egov, com a inserção do curso em sua grade, promove ações de inclusão e de acessibilidade. “O nosso foco com esse curso é incluir as pessoas surdas e com deficiência auditiva para que tenham atendimento efetivo de qualidade dentro da administração”, resumiu.

*Com informações da Escola de Governo do DF

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